Então a vida universitária chega a nós e, com ela, uma outra visão. Aliás, um outro olhar. Mas seria esse olhar o mesmo que a professora (perdão, não sei o nome dela) que discursou no Pré-Erecom de ontem clamou a nós estudantes de comunicação?
Afinal, que comunicadores seremos nós, serei eu, se nem um olhar mais atento à minha cidade, ao meu redor, ao meu estado eu dou? Sim, prestamos atenção. Mas é uma atenção silenciosa, quieta. Quando iremos todos, desde estudantes a trabalhadores em ônius lotados, prestar uma atenção mais ativa ao mundo que nos rodeia? Não vivemos isolados em nossas casas, com nossos problemas e o trabalho pra semana que vem a fazer.
O olhar que precisamos ter é o olhar de que a universidade não se restringe a um currículo ou a um diploma. Precisamos desse olhar para então realmente exercermos nossa função perante as mudanças que estão acontecendo. Porque esquecemos todos da dinâmica que é o mundo, da dinâmica que é uma universidade.
Hoje procura-se, exige-se técnica. Até quando? O mundo não precisa de técnica, o mundo precisa de pesquisa, de pensamento, de criação, de transformação. Não importa, então, se a universidade é pública ou particular, o que importa são suas ações dentro dessas instituições. Por falta de olhar, nos falta também compromisso.
E assim seguimos, esbarrando na cidade, nos pedestres, nos professores, nas escadas, nas bibliotecas, sem sequer observar e perceber verdadeiramente tudo isso.
Até quando nos formaremos profissionais por mera exigência social? Não é idealismo achar que seu papel profissional pode ir além de simplesmente bater o cartão no horário. Pra quê então submeter-se a cargas horárias absurdas a troco de trezentes reais, como salientaram no debate de ontem? A preocupação deve morar no que pode ser feito pela quebra dessa passividade diante de tudo que nos aflige. A preocupação deve ser com a ação.
Vamos falar de liberdade de expressão. Vamos falar de regulamentação da profissão. Vamos acabar com a papagaiada de repetir o que as autoridades querem, de dar a mesma notícia porque a concorrência deu, de ainda se prender nas velhas guerras ideológicas. Alguma coisa está acontecendo, vamos olhar.
sábado, 28 de março de 2009
quarta-feira, 12 de novembro de 2008

"Àqueles que silenciam quase sempre lhes falta algo em fineza e polidez de coração; silenciar é uma objeção; engolir sapos faz, irremediavelmente, um mau-caráter - e inclusive estraga o estômago..." Nietzsche
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
No armas
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
A tal da Inquietação.
Hoje li a coluna da Lya Luft na revista Veja e deparei-me com algumas inquietações. Ela se pergunta como as pessoas podem não se importar, existindo bilhões e trilhões em quantia de dinheiro sem uso (apenas sendo transferidos em bancos) e milhares de pessoas sofrendo de fome sem poder usufruir de qualquer bonança que esse dinheiro possa trazer.
Bem como a Lya Luft, nós que pretendemos postar nesse blog, nos incomodamos com situações como essas e outras diversificações. E fazemos isso pelo pura fuga do sentimento de impotência, inutilidade. Já que não podemos agir objetivamente contra esses males que perseguem a sociedade, escrevemos. Creio que essa seja uma forma indireta de atacar os malefícios, por isso o "objetivamente".
Não nascemos em uma época muito favorável a revoluções e oposições de idéias, até causando um mal estar e um certo desapontamento em ter nascido nessa época, porém fomos agraciadas com toda a liberdade de expressão que conseguiram pela gente, na época da pós ditadura militar. Então, procurando fazer diferente da maioria dos jovens de hoje em dia, usufruimos de tudo o que possa expressar bons valores e idéias que nos façam trilhar o caminho do progresso.
Fugindo de pensamentos utópicos, doutrinas obsoletas e idealizações desnecessárias, seguimos um caminho meio apartidário (apesar de termos uma certa tendência a alguns setores). Basta de fundamentalismo, o mundo precisa da interação das idéias.
Até a próxima,
Jéssica Oliveira.
Bem como a Lya Luft, nós que pretendemos postar nesse blog, nos incomodamos com situações como essas e outras diversificações. E fazemos isso pelo pura fuga do sentimento de impotência, inutilidade. Já que não podemos agir objetivamente contra esses males que perseguem a sociedade, escrevemos. Creio que essa seja uma forma indireta de atacar os malefícios, por isso o "objetivamente".
Não nascemos em uma época muito favorável a revoluções e oposições de idéias, até causando um mal estar e um certo desapontamento em ter nascido nessa época, porém fomos agraciadas com toda a liberdade de expressão que conseguiram pela gente, na época da pós ditadura militar. Então, procurando fazer diferente da maioria dos jovens de hoje em dia, usufruimos de tudo o que possa expressar bons valores e idéias que nos façam trilhar o caminho do progresso.
Fugindo de pensamentos utópicos, doutrinas obsoletas e idealizações desnecessárias, seguimos um caminho meio apartidário (apesar de termos uma certa tendência a alguns setores). Basta de fundamentalismo, o mundo precisa da interação das idéias.
Até a próxima,
Jéssica Oliveira.
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